sábado, 3 de dezembro de 2011

IV QUARTA INTERCLASSE DE SERRINHA DOS PINTOS

Venha participe com nosco vc é nosso convidado especial
tem jogos feminino e masculino
tem jogos :Mirim , infantil , e juvenil  e livre
Comessa ds 1:00 horas até 8:00 hr

pistas de vaquejadas

Nova pista de vaquejada em Serrinha Dos Pintos feitas fas pouco tempo
Dia dos treinos:
Sabados e na semana pela a tarde

segunda-feira, 13 de junho de 2011

HISTÓRIA DO RODEIO

O homem, há centenas de anos, busca através de sua inteligência e de seu vigor físico, exercer o domínio sobre os animais, afim de domesticá-los, para seu usufruto.
Imaginemos duzentos anos atrás, alguma pradaria no interior do Texas, o cowboy campeando gado, não existiam cercas, o sol inclemente poderia deitar por terra aquele mais despreparado. O cavalo, era seu instrumento de trabalho, seu roubo punido com a forca, em caso de dívida a última coisa a se vender era o cavalo. Com o passar dos anos, o sistema de doma, destes cavalos evoluiu, criaram-se novos estilos (sela, americana, bareback, cutiano); alguns cowboys mas ousados puseram-se a montar em touros, e sempre será assim, o homem buscando superar e superar-se em todos os desafios.
Criaram-se espetáculos, competições, campeonatos, federações, surgiram juizes, locutores, palhaços salva-vidas, madrinheiras, tropeiros e promotores de eventos, nasceram vários profissionais de rodeio, que devotam seu tempo e habilidade em dar suporte a este mercado "esportes" de maior crescimento do mundo.
Algumas empresas já descobriram o potencial do rodeio no país, cite-mos as cervejarias com seus comerciais, latinhas personalizadas, merchandising específico, empresários brasileiros que tem procurado buscar contratos de representação de exclusividade de produtos americanos, criando identificação de marcas com o esporte, inaugurando novas lojas, casas de espetáculos, programas de TV e revistas voltadas a este segmento. Fábricas de cigarros, de automóveis e pneus, dirigiram-se para este setor.
São cerca de 1.200 (mil e duzentos) festas de rodeio, realizadas no Brasil ao longo do ano, atraindo um público jovem, e cada vez mais numerosos, movimentando valores superiores ao conquistado nos campeonatos de futebol, são mais de 24 (vinte e quatro) milhões de pessoas.

A HITORIA DA VAQUEJADA


Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originariamente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a idéia da realização de disputas.

O Rio Grande do Norte é apontado como o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada, esporte que emociona e arrasta multidões para os parques onde acontecem as competições, feiras e apresentações de forró.

O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada tradicional, é puramente nordestina. Na região Seridó do Rio Grande do Norte, onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada, e por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro seridoense o primeiro a derrubar boi pelo rabo.

Somente em 1874 apareceu o primeiro registro de informação sobre vaquejada. O escritor José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi" no Ceará, mas não como sendo algo novo, ele deixou claro que a prática já ocorria anteriormente. E se existia no Ceará, era indiscutível que pudesse existir em estados vizinhos como, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, já que eram regiões tão semelhantes nos hábitos, atividade econômica e social, e ambiente físico. Foi isso que levantou a suspeita dos pesquisadores. Eles descobriram pela tradição falada que muito antes de 1870 já se praticava vaquejada no Seridó Potiguar. 

Uma indicação para isso era a existência dos currais de apartação de bois, que deram origem ao nome da cidade de Currais Novos, também no Rio Grande do Norte. Esses currais foram feitos em 1760. E era entre 1760 e 1790 que acontecia em Currais Novos a apartação e feira de gado. Foram dessas apartações que surgiram as vaquejadas. O pátio de apartação de São Bento, no município de Currais Novos foi construído em 1830.

No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto. O vaqueiro veio tangendo os bois, abrindo estradas e desbravando regiões. Foram eles os grandes desbravadores do sertão nordestino, e muito especialmente do sertão do Seridó, região cheia de contos e lendas de bois e de vaqueiros.

Anos 40...
Sem registros precisos de datas, sabe-se apenas que em meados de 1940 os vaqueiros de várias partes do nordeste começaram a tornar público suas habilidades, na Corrida do Mourão, que começou a ser um esporte popular na região nordeste.

Os coronéis e senhores de engenho passaram a organizar torneios de vaquejadas, onde os participantes eram os vaqueiros, e os patrões faziam apostas entre si, mas ainda não existiam premiações para os campeões. Os coronéis davam apenas um "agrado" para os vaqueiros que venciam. A festa se tornou um bom passatempo para os patrões, suas mulheres e seus filhos.

Após alguns anos, pequenos fazendeiros de várias partes do nordeste começaram a promover um novo tipo de vaquejada, onde os vaqueiros tinham que pagar uma quantia em dinheiro, para ter direito a participar da disputa. O dinheiro era usado para a organização do evento e para premiar os vencedores.

As montarias, que eram formadas basicamente por cavalos nativos daquela região, foram sendo substituídas por animais de melhor linhagem. O chão de terra batida e cascalho, ao qual os peões estavam acostumados a enfrentar, deu lugar a uma superfície de areia, com limites definidos e regulamento. Cada dupla tinha direito a correr três bois. O primeiro boi valia 8 (oito) pontos, o segundo valia 9 (nove) e o terceiro boi correspondia a 10 ( dez ) pontos. Esses pontos eram somados e no final da vaquejada.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cavalo Quarto de Milha em Vaquejada


A vaquejada (prática tipicamente nordestina) é uma modalidade competitiva que transformou o trabalho do vaqueiro em diversão. A vaquejada surgiu por volta dos anos 40, quando os vaqueiros faziam demonstrações públicas de suas habilidades com o trabalho de manejo do gado.
Na vaquejada a competição é feita por duplas de cavalo e cavaleiro, onde montados em seus cavalos devem derrubar o boi numa faixa apropriada para a queda, com dez metros de altura e demarcada por linhas paralelas feitas com cal. Cada vaqueiro tem um papel definido durante a vaquejada, um deles é o puxador – encarregado de puxar o boi pelo rabo e derrubá-lo, o outro que é o esteira, que dá apoio ao puxador mantendo o boi dentro do trilho de corrida e orienta a hora da derrubada. Ao cair, o boi marca de acordo com sua localização na faixa de cal, pontos que são somados à dupla de vaqueiros.
A raça Quarto de Milha tem a preferência dos vaqueiros nas disputas. A raça se destaca na vaquejada por sua inteligência, agilidade e facilidade de domar.